O término de um relacionamento amoroso pode ser uma das experiências mais dolorosas da vida adulta. Mesmo quando a decisão é mútua — ou racionalmente compreendida como necessária —, a sensação de perda, rejeição e confusão emocional pode ser devastadora.
Se você está passando por isso, saiba: é normal doer. É normal sentir que não vai passar. Mas passa.
Neste texto, vamos conversar sobre o que a psicologia entende sobre os efeitos de um término e como você pode atravessar esse momento com mais compreensão, cuidado e dignidade emocional.
Relacionamentos afetivos não são apenas vínculos românticos. Eles envolvem projetos de vida, identidade, rotina, pertencimento e expectativas de futuro. Quando o relacionamento acaba, é como se todas essas camadas fossem arrancadas de uma vez.
O cérebro interpreta o fim como uma ameaça real à segurança emocional. Estudos em neurociência mostram que a dor emocional de um término ativa áreas semelhantes à dor física — por isso, não é exagero dizer que o coração realmente “dói”.
É comum vivenciar uma mistura intensa de sentimentos, como:
Tristeza profunda ou choro frequente
Sensação de rejeição e abandono
Raiva, mágoa ou arrependimento
Medo da solidão ou de não ser amado(a) novamente
Idealização da relação ou da pessoa
Dificuldade para dormir, comer ou se concentrar
Essas emoções fazem parte do processo de luto, porque sim — o fim de um relacionamento também é uma forma de luto. E, como todo luto, ele precisa de tempo, espaço e cuidado.
Aqui vão alguns caminhos que podem ajudar:
Se a dor não diminui com o tempo, ou se você percebe que o término trouxe à tona feridas antigas, inseguranças intensas ou sintomas ansiosos e depressivos, pode ser um bom momento para buscar apoio psicológico.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para lidar com:
Luto amoroso
Dependência emocional
Autocrítica excessiva
Medo de recomeçar
A terapia pode te ajudar a dar sentido à dor e a construir um novo caminho, com mais autoconhecimento e segurança. Superar o fim de um relacionamento não é esquecer quem você foi com o outro, mas lembrar quem você é com você. A dor existe mas também existe a possibilidade de reconstrução: mais consciente, mais madura e mais gentil.
Mais conteúdos como esse você encontra no blog ou no meu Instagram.
Caso tenha alguma dúvida ou queira agendar uma sessão, estou disponível para te ajudar!
Agende uma sessão