Logo contendo duas poltronas viradas uma para a outra.

Duas pessoas, uma de costas para outra com cara de triste.

Como superar o fim de um relacionamento: o que a psicologia pode te ensinar

O término de um relacionamento amoroso pode ser uma das experiências mais dolorosas da vida adulta. Mesmo quando a decisão é mútua — ou racionalmente compreendida como necessária —, a sensação de perda, rejeição e confusão emocional pode ser devastadora.

Se você está passando por isso, saiba: é normal doer. É normal sentir que não vai passar. Mas passa.

Neste texto, vamos conversar sobre o que a psicologia entende sobre os efeitos de um término e como você pode atravessar esse momento com mais compreensão, cuidado e dignidade emocional.

Por que o fim de um relacionamento dói tanto?

Relacionamentos afetivos não são apenas vínculos românticos. Eles envolvem projetos de vida, identidade, rotina, pertencimento e expectativas de futuro. Quando o relacionamento acaba, é como se todas essas camadas fossem arrancadas de uma vez.

O cérebro interpreta o fim como uma ameaça real à segurança emocional. Estudos em neurociência mostram que a dor emocional de um término ativa áreas semelhantes à dor física — por isso, não é exagero dizer que o coração realmente “dói”.

O que acontece emocionalmente após o término?

É comum vivenciar uma mistura intensa de sentimentos, como:

Essas emoções fazem parte do processo de luto, porque sim — o fim de um relacionamento também é uma forma de luto. E, como todo luto, ele precisa de tempo, espaço e cuidado.

Como começar a superar?

Aqui vão alguns caminhos que podem ajudar:

Quando buscar terapia?

Se a dor não diminui com o tempo, ou se você percebe que o término trouxe à tona feridas antigas, inseguranças intensas ou sintomas ansiosos e depressivos, pode ser um bom momento para buscar apoio psicológico.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para lidar com:

A terapia pode te ajudar a dar sentido à dor e a construir um novo caminho, com mais autoconhecimento e segurança. Superar o fim de um relacionamento não é esquecer quem você foi com o outro, mas lembrar quem você é com você. A dor existe mas também existe a possibilidade de reconstrução: mais consciente, mais madura e mais gentil.

Retrato da psicóloga Danieli Serra

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